segunda-feira, 13 de junho de 2016

Se solta!

Vivemos em uma sociedade que exige cada vez mais que sejamos excelentes em todas as áreas, e essa educação vem desde a infância. Antes mesmo da criança nascer, os pais já estruturam a forma como irão educar o filho. Quando o bebê nasce, de todos os lados se escuta palpites sobre a melhor forma de educa-lo: "Não dê de mamar quando ele pede, tem que ser no teu horário", "Cuidado! Não dê carinho demais para ele não ficar manhoso"... Quando a criança cresce os pais e professores tendem a exigir comportamentos adultos já para a criança: "Não sente assim!", "Tenha modos!", "Você não pode falar enquanto come!", "Você não deve falar tudo o que quer"... E por aí vai.As aulas de etiqueta também são um exemplo. Tende-se a condicionar os indivíduos à regras rígidas, sem considerar a sua espontaneidade e o quanto é saudável às vezes, desviar de padrões que punem e tolhem a capacidade criativa das pessoas.

Em geral, a sociedade - e todos nós fazemos parte dela - exige que sejamos perfeitos, condicionados e exigentes também; afinal, é um ciclo. Acabamos então por exigir e ou no mínimo esperar atitudes semelhantes dos demais. ⚠Então, tentamos nos ajustar tanto à uma sociedade "correta" que logo associamos que não podemos mostrar a nossa verdadeira face. Por isso nos policiamos tanto: escondemos nosso choro, nos distanciamos de sentimentos, negamos os nossos desejos, deixamos de gargalhar, de dançar devido ao pudor, deixamos de expressar o que sentimos para "não ficar feio". Como se devêssemos acertar sempre, ser cordial e polido sempre, como se tivéssemos que ser "certinhos" a todo momento. >>>Porém são inúmeros os conflitos que surgirão caso não conseguimos nos expressar de acordo com as nossas emoções e optarmos por viver nos policiando. 

✔Portanto, podemos começar a modificar isso NOS PERMITINDO ser espontâneos, valorizando os sentimentos e pulsões ao invés das regras e adaptações. Lembre-se: Indivíduos livres são a origem de uma sociedade saudável!

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