quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Medo de viver

Você já reparou na quantidade de situações que desejamos, mas que evitamos nos envolver porque tememos o que pode acontecer?

O relacionamento não é bom mas continuamos nele porque tememos ficar sozinhos. O emprego não traz satisfação mas permanecemos nele porque temos medo de lutar pelo o que queremos. A faculdade é de longe a que gostamos mas nem pensamos na hipótese de sair dela porque o que será que falarão sobre alguém que "largou" a faculdade?

Tantas situações evitadas, tantos desejos reprimidos, tanta vida economizada. 

É importante saber que os medos são mecanismos importantes para a nossa psiquê, eles funcionam como alertas: nos mostram o perigo para que possamos relacioná-lo com os nossos limites. Mas, se não tivermos um bom contato com a realidade, se os nossos medos básicos originados na infância não forem trabalhados e elaborados, o nosso contato com a realidade será pobre e aí os medos podem comandar as nossas vidas. Quando o medo encontra um ego frágil, ele aumenta a situação de perigo tornando-a ilusória, fantasiosa, ou, irreal. O indivíduo sente que não conseguirá sobreviver se vivenciar determinada situação, que não suportará o término da relação, que não terá forças para lutar pelo emprego dos seus sonhos, que sucumbirá aos julgamentos externos... 

Temos medo do fracasso, medo da humilhação, medo da perda, medo de não sermos aceitos, medo do abandono... Cada um desses medos possui uma origem, e a intensidade e a qualidade desses medos é subjetiva à cada indivíduo. Mas, os medos precisam ser analisados com seriedade, com atenção e o indivíduo precisa ser acolhido para que assim ele consiga se fortalecer e fazer um estranhamento do seu medo com a realidade.

Por isso é fundamental se conhecer, se perceber para então identificar qual a qualidade do medo e como ele está agindo na sua vida. 

E lembre-se: Uma vida saudável está em encontrar o equilíbrio entre o prazer e a dor.

Procure um psicólogo. :)

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