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segunda-feira, 30 de maio de 2016
O garoto que não queria crescer
"Eu não sinto mais nada!", disse o moço aos prantos pedindo para a sua amada arrancar a dor do seu peito e lhe devolver as certezas que ele tinha.
Estamos tão afoitos por alegrias, euforias, realizações, que construímos um universo próprio: "Neverland", ou "Terra do Nunca". Uma bolha imaginária que envolve o ego, e que é tão intensa, colorida, divertida e fantasiosa quanto o rancho do cantor pop que não queria crescer. E é assim que não reconhecemos o contrário do conto de fadas, tanto que acabamos excluindo as tristezas, frustrações, angústias da nossa própria bolha. Ali só entram os sinônimos da euforia.
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